Curitiba

Campanha ‘Dr. Sigmundo’ custou até o momento R$ 1,96 milhão

Aspectos financeiros da campanha publicitária formulada pela Prefeitura de Curitiba para incentivar a redução do lixo (“Dr. Sigmundo”) foram questionados pela Câmara Municipal por meio de um requerimento de pedido de informações protocolado em 29 de abril. Em resposta, a Prefeitura enviou à Câmara um ofício com dados fornecidos pela Secretaria de Meio Ambiente.

O requerimento de informações indagava sobre custos discriminados de produção da campanha “Dr. Sigmundo”, a saber: valor total gasto com cada segmento publicitário e a discriminação dos valores e empresas; nome da agência de publicidade que fez a campanha e o custo cobrado; custo total pago para a Revista Veja em relação à inserção publicitária na sua edição de número 2.371; valor total da campanha e a realidade atual do percentual de lixo em Curitiba, bem como a estimativa após a campanha publicitária.

Neste sentido, o Executivo informou que o custo da campanha até o momento é de R$ 1.967.833,29, incluindo produção e divulgação, sendo que neste valor também está incluída a publicação na Revista Veja n. 2371, com custo de R$ 28.080,00.

Na resposta, a Prefeitura de Curitiba alerta para “a grande quantidade de lixo produzida em nossa cidade” e defende que a conscientização da população em relação a esse tema será um trabalho de longo prazo.

A campanha publicitária “Dr. Sigmundo” foi iniciada no mês de abril com o slogan “reduza, reutilize, recicle, faça a sua parte”, conforme esclarece o site da prefeitura.

O foco principal é incentivar a redução da quantidade de lixo gerado na cidade. Nas peças da campanha, o Dr. Sigmundo fornece dicas e conselhos à população sobre como evitar o desperdício de alimentos e o uso excessivo de produtos descartáveis (como copos plásticos).

Período eleitoral

Durante o período eleitoral, a Câmara de Curitiba não divulgará os autores das peças legislativas, como matérias de requerimentos e projetos. A instituição faz isso em atendimento às regras eleitorais deste ano, pois 40% dos vereadores são candidatos a outros cargos.

Para que a comunicação pública do órgão não promova o desequilíbrio do pleito, a autoria ficará restrita ao SPL (Sistema de Proposições Legislativas), que pode ser acessado clicando-se sobre o código da proposição.

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