Eleições 2008

Beto bate Lerner no índice de aprovação entre os curitibanos

Com a maior votação da história de um candidato à Prefeitura de Curitiba, o prefeito Beto Richa (PSDB) foi reeleito já no primeiro turno para mais quatro anos no Palácio 29 de Março. Beto alcançou a marca de 778.514 votos, ou 77,27% dos votos válidos, superando a marca de Jaime Lerner, eleito em 1988 com 57% dos votos.

A segunda colocada, Gleisi Hoffmann (PT), obteve 183.027 votos, 18,17% dos votos válidos. Carlos Moreira, do PMDB, ficou em terceiro, com 1,9% dos votos. Os demais candidatos não alcançaram 1% dos votos: Maurício Furtado (PV) teve 0,88% (8.906); Ricardo Gomyde (PCdoB) recebeu 0,71% dos votos válidos (7.187); Fábio Camargo (PTB), 0,53% (5.366); Bruno Meirinho (PSOL), 0,44% (4.464) e Lauro Rodrigues (PTdoB) recebeu 888 (0,09% dos votos válidos).

No total, 1.068.613 dos 1.254.776 eleitores curitibanos compareceram às urnas, o que equivale a 85,16% de adesão. Os votos brancos somaram 2,17% (23.181), enquanto 37.923 eleitores (3,55%) anularam o voto.

Os números das urnas em Curitiba confirmaram o que apontavam as 16 pesquisas de intenção de voto realizadas na cidade, todas dando ao prefeito índices na casa dos 70%.

“O resultado era previsto pelas pesquisas, mas sempre há uma desconfiança, uma ansiedade. Estou honrado em receber tamanho voto de confiança dos curitibanos e vou honrar cada voto recebido, não vou decepcionar ninguém”, declarou o prefeito após a confirmação do resultado.

O prefeito, que não quis comentar a possibilidade de ser candidato ao governo do Estado já em 2010, voltando a afirmar que não é obcecado por cargos, disse que, em seu segundo mandato, manterá a mesma linha e praticamente a mesma equipe do mandato que se encerra no final deste ano.

“As prioridades serão as mesmas, já que nossa linha tem agradado à população. Ainda vamos avaliar todas as áreas, mas praticamente toda a equipe será mantida, pois estou muito satisfeito. A idéia é continuar na mesma linha, com o mesmo entusiasmo, mas com ainda mais responsabilidade”, concluiu.