Polícia prende três pessoas que levavam maconha e cocaína ao litoral

O Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce), em parceria com a Polícia Federal, prendeu, na noite deste domingo (12), três pessoas acusadas de ser integrantes de uma quadrilha de traficantes de drogas, que ?abasteceria? o litoral do Paraná com maconha e cocaína. A operação Marsúpio, como foi chamada, é desdobramento da ?Corsários?, que desbaratou a principal quadrilha responsável pelo roubo de residências nas praias do Paraná.

?Estávamos investigando esta quadrilha há pelo menos dois meses. Eles trazem a droga do Paraguai para revender no Brasil e, para manter a quadrilha, ?clonam? celulares e carros?, disse o delegado Sérgio Inácio Sirino, coordenador do Nurce no Paraná.

Edison Marto Domingues Ferreira, 28 anos, a mulher dele Fabiana Ruaro Duarte, 20, e o cunhado Jonas Ruaro Duarte, 28, foram presos em uma barreira montada pela polícia, na BR-376, em Joinville. Com eles, os policiais apreenderam 50 quilos de maconha, 10 aparelhos celulares que eram usados para o tráfico, um revólver, calibre 38, um notebook que era usado para clonagem de celulares, uma identidade falsa, duas balanças de precisão e ainda três carros roubados com as placas de outros veículos. De acordo com a polícia, a droga foi comprada na cidade paraguaia de Pedro Juan Cabalero e estava sendo levada para Joinville. ?De lá, a quadrilha abasteceria os traficantes do litoral do Paraná?, disse o delegado.

De acordo com Sirino, a droga estava escondida na parte interna da porta do carro e na caixa de motor. ?Eles ainda esconderam um pouco da maconha no meio de uma bolsa onde estavam os pertences do filho deles, um bebê recém-nascido que estava junto no carro?, contou. A criança sempre era levada junto com o casal para tentar despistar a polícia e evitar possíveis paradas em bloqueios policiais. ?A criança servia como uma espécie de escudo. A intenção era a de não levantar suspeitas e fazer com que a polícia não os parasse?, explicou Sirino.

O trio foi autuado em flagrante e levado para a delegacia de Joinvile. Eles vão responder por tráfico internacional de drogas, formação de quadrilha, porte ilegal de armas e porte de equipamentos para pesagem de drogas e podem ser condenados, em média, a 12 anos de prisão.

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