Polícia prende homem acusado de 12 crimes

O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), da Polícia Civil, prendeu, na manhã desta quinta-feira (24), Dário Mozer, 61 anos, que conta com doze ações penais por crimes como tráfico de drogas, roubo, receptação, adulteração de sinal identificador de veículo, estelionato, falsificação e uso de documento público, falsidade ideológica, contrabando e descaminho, lesão corporal, além de furto e tentativa de furto.

Mozer já havia sido investigado e preso pelo Cope em 2003 e foi condenado por receptação de produtos roubados, mas conseguiu o benefício da liberdade provisória. Agora, a 2ª Vara Criminal de Curitiba revogou o benefício e determinou novamente  sua prisão. O mandado foi cumprido no bairro Pinheirinho, quando Mozer saía de sua casa.

?Durante os levantamentos que fizemos para encontrá-lo nesta semana, descobrimos que ele possui outras ações penais, mas todas com informações pessoais diferentes. Ele usa quase sempre o mesmo nome, mas com o número de RG e filiação diversos?, contou a delegada Vanessa Alice. Segundo ela, Mozer também fazia uso do nome de Gilberto Bertoldi. Em outros documentos de identidade Mozer alterava seu local de nascimento para as cidades de Paranaguá, Blumenau (SC), Florianópolis (SC), Timbó (SC), Rio do Cedro (SC).

?Estamos verificando também uma identidade da Marinha Mercante, expedida pelo Ministério da Marinha do Brasil, como marinheiro de convés. Segundo informações prévias, a cédula é falsa?, disse a delegada.

Mozer tem várias condenações e responde a 12 ações penais. ?A maioria destes crimes foram registrados nas cidades de Curitiba, Londrina e Foz do Iguaçu, mas ele tem passagens ainda pela polícia do Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul?, complementou Vanessa.

Segundo a delegada, a divulgação da fotografia de Mozer pode trazer à polícia informações sobre novas vítimas. ?Já existem vários processos que ele responde, mas, como utilizou inúmeras identificações diferentes, acreditamos que existam mais pessoas que tenham sido vítimas de crimes cometidos por ele?, concluiu a delegada.

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