Polícia prende fraudadores do Banco do Brasil

A Polícia Civil prendeu na última quarta-feira (27) quatro pessoas que aplicavam golpes em correntistas do Banco do Brasil. Eles conseguiam dados e senhas das contas fazendo-se passar por funcionários da central de atendimento da instituição.

Os criminosos foram presos em uma pousada no município metropolitano de Olinda quando, de acordo com o delegado do Grupo de Operações de Táticas Especiais (Gote), José Silvestre, se preparavam para mais um golpe. Com eles foram apreendidos um Corsa Sedan, três celulares, cartões de correntistas do Banco do Brasil e comprovantes de saques e depósitos. Segundo Silvestre, depois de disporem dos dados relativos a contas correntes, poupança e outras aplicações de clientes do banco, o grupo transferia dinheiro das vítimas para uma conta "hospedeira" – a maioria através de pagamento ao dono da conta para recebimento do dinheiro desviado – e em seguida faziam nova transferência, dessa vez para contas dos golpistas na Caixa Econômica e Bradesco.

Pelo menos 20 contas foram vítimas do golpe num período de dois dias. Em duas delas foram retirados R$ 4 mil – R$ 2 mil de cada uma. Se esta foi a média do desvio, R$ 40 mil foram retirados pela quadrilha. O Banco do Brasil faz o levantamento e rastreia outras operações.

Compunham a quadrilha, Rivaldo Gonçalves da Silva, 44 anos, pernambucano, conhecido como Paulo Pistola, o mentor, acusado de assalto a banco e seqüestro na Bahia e em Sergipe; José Antonio Ferreira dos Santos; Adriana Araújo Costa, 34 anos; e Maria Estela Freitas Virgem, 31 anos, que já foi presa, na Bahia, por envolvimento em seqüestro. De acordo com o delegado, Adriana é de São Paulo, bem articulada, fala bem, tem passaporte com visto para os Estados Unidos e fazia o convencimento dos correntistas, assim como Maria Estela, que também se passava por funcionária da central de atendimento. Os homens estão presos no Centro de Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), no município de Abreu e Lima, e as mulheres na Colônia Bom Pastor, no Recife.

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