Polícia Militar destrói máquinas caça-níqueis

A Polícia Militar destruiu, na tarde desta quinta-feira (20), 25 máquinas caça-níqueis apreendidas em operações policiais na região Sul de Curitiba. A destruição foi realizada a partir da determinação do Juizado Especial Criminal. Os equipamentos tinham sido apreendidos em operações desencadeadas pelo 13.º Batalhão da Polícia Militar, entre os meses de agosto do ano passado e fevereiro deste ano. O comandante do batalhão, tenente-coronel Renato Jorge da Silveira, acompanhou a destruição do material, feita numa empresa de reciclagem na Cidade Industrial de Curitiba.

O coronel Renato explicou que o 13.º BPM faz continuamente operações buscando combater e inibir crimes. Ele explicou que as máquinas destruídas foram apreendidas em bares e mercearias. ?A Polícia Militar é informada da existência deste tipo de exploração de jogo de azar e faz a apreensão diretamente ou monta operações com esta finalidade. As pessoas ligam para o 190 e dizem onde estão as máquinas, colaborando com a polícia?, afirmou ele.

Os donos ou responsáveis pelas máquinas caça-níqueis apreendidas são encaminhados para responder a termo circunstanciado. Os equipamentos ficam à disposição do Juizado Especial Criminal até que seja finalizada a transação penal. Assim, os responsáveis recebem pena alternativa, geralmente pecuniária, e as máquinas podem ser destruídas. ?A destruição só pode ser feita, quando o Poder Judiciário autoriza e determina a medida. A destruição é a garantia de que estas máquinas não voltarão a ser utilizadas?, disse o oficial.

Os caça-níqueis foram levados pela Polícia Militar até uma empresa de reciclagem de material reutilizável, na Cidade Industrial de Curitiba. Para que ocorresse a destruição, sem possibilidade de reutilização das máquinas, elas foram ?esmagadas? uma a uma, por um equipamento que lembra uma ?mão mecânica?. As 25 máquinas foram reduzidas a um amontoado de pedaços de madeira, vidros quebrados e pedaços coloridos. O trabalho durou menos de meia hora e foi acompanhado por policiais militares e por funcionários da empresa, que pararam as atividades para ver a destruição.

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