Polícia investiga ONG de assistência no interior de São Paulo

A Polícia Civil de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, começou nesta terça-feira (28) a investigar o Grupo Pró-Assistência a Pessoas com Câncer (GAPC) da cidade, depois que diretores da ONG foram presos por se apropriar de doações em São Paulo, São José dos Campos, Londrina, Curitiba, Maringá, Foz do Iguaçu, Joinville, São Leopoldo e Porto Alegre.

O delegado do 1º DP de Rio Preto, Genival Ribeiro Santos, disse que espera para amanhã a visita de advogados da ONG para explicar valores arrecadados em doações e gastos nas despesas do escritório existente na cidade. O GAPC tem cadastrados 478 pacientes de Rio Preto e cidades da região, 220 deles atendidos em outubro.

Santos disse ter informações de que o irmão de um dos diretores presos administraria a ONG em Rio Preto. "Ele seria Daniel Chiqueto, irmão de João César Chiqueto, o tesoureiro da ONG que está preso", disse o delegado.

Outra medida foi pedir esclarecimentos ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Santos quer saber por que o escritório de Araraquara foi investigado e o de Rio Preto, não. Segundo o delegado, depois de receber as informações dos advogados, a polícia vai abrir inquérito para checar as informações e saber se houve crime estelionato no repasse de doações ao grupo.

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