Polícia Federal faz busca na Vicatur e leva documentosa

A Polícia Federal ocupou hoje a Vicatur Câmbio e Turismo, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, suspeita de ter fornecido dólares usados na tentativa de compra do dossiê Vedoin. A PF trabalha com a hipótese de que uma das sócias da empresa, Sirley da Silva Chaves, seja o elo com a família Levy, usada como laranja para encobrir a operação. Também é investigada a possibilidade de parentesco entre Sirley e a família.

Cinco agentes participaram da busca na sede da Vicatur, que durou uma hora. Um policial armado impediu a entrada de clientes e jornalistas durante a operação. O grupo saiu sem dar entrevista, levando uma caixa de papelão supostamente cheia de documentos apreendidos. Os sócios da Vicatur, Sirley e Fernando Manoel Ribas Soares, estavam na empresa e acompanharam a ação da PF. Depois, os dois foram à superintendência regional da PF. Estavam acompanhados do advogado Jorge Ribas Soares, pai de Fernando, e de outro advogado que se identificou como Bruno. Saíram mais tarde, sem dar declarações.

Pela manhã, o superintendente regional da PF, Delci Teixeira, disse que as operações feitas no Rio em torno do inquérito do dossiê são todas de responsabilidade do delegado Diógenes Curado que preside o inquérito. Segundo Teixeira, todo o setor de inteligência da PF no Rio foi colocado à disposição para fazer as diligências que foram requisitadas. Teixeira disse ainda que as ordens judiciais expedidas pela Justiça de Mato Grosso foram submetidas à apreciação da Justiça Federal do Rio, que expediu os mandados para que fossem cumpridas.

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