Polícia faz maior apreensão do ano de maconha em Porangaba

A polícia apreendeu sete toneladas de maconha prensada na madrugada de hoje, em Porangaba, no Centro do estado de São Paulo. Uma denúncia anônima levou os policiais até uma chácara, onde a droga estava escondida. Foi a maior apreensão de maconha no estado este ano.

No local, a polícia encontrou uma camionete, que seria carregada com mil quilos da droga, para ser transportada para a cidade de Caraguatatuba (SP).

Os dois homens que transportariam a maconha foram presos. Moacir Paixão de Carvalho Neves, que mora em Jacareí, e Carlos Martins Teixeira, de Caraguatatuba, estão detidos na cadeia de Porangaba.

O homem que teria arrendado a chácara fugiu. Segundo a polícia, o local servia de armazém de distribuição. A droga vinha da cidade de Naviraí, no Mato Grosso do Sul, perto da fronteira com o Paraguai.

Também em São Paulo, policiais do Departamento Estadual de Investigações Sobre Narcóticos (Denarc) prenderam cinco homens suspeitos de tráfico. Com eles, a polícia encontrou meia tonelada de maconha. A droga estava escondida em compartimento do subsolo da chácara localizada na Rua Registro, em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo.

Segundo a polícia, o entorpecente seria distribuído na Zona Leste da capital e nos municípios de Itaquaquecetuba e Arujá. Há informações de que parte da maconha aprendida, segundo testemunhas, era vendida em escolas da Zona Leste.

A operação de prisão, resultado de dois meses de investigações, começou na noite de sexta-feira e avançou pelo final de semana.

Considerado o chefe da quadrilha, Mário Genivaldo de Moura Miranda, de 44 anos, o ?Vado da Maconha?, é dono da chácara onde estava escondida a droga. Ele tem passagens por tráfico de drogas.

O irmão dele, o comerciante Marcílio Gilmar Moura de Melo, de 40, também está preso no Denarc. Os demais integrantes do bando detidos são o vendedor Ricardo Anaia, de 30, o comerciante Eduardo Roberto Gouveia Correia, de 58, e o pedreiro Oswaldo Feitosa da Silva, de 53. Ricardo é condenado por tráfico.

Cinco carros, incluindo uma pick-up com fundo falso na carroceria, seis aparelhos celulares com linha e uma pistola calibre 45 foram apreendidos pelos policiais.

O primeiro a ser preso foi Ricardo, morador no Arujá. Ele estava com amostras da droga e era responsável pela demonstração da maconha para os interessados no negócio. Com a prisão dele, a equipe do delegado Pedro Luiz Pórrio chegou até a chácara. Lá, os policiais se apresentaram como traficantes indicados por Ricardo.

O pedreiro Oswaldo levou a equipe até o cômodo da casa, onde havia o compartimento de subsolo para guardar o entorpecente.

Segundo o delegado Ivaney Cayres de Souza, diretor do Denarc, as investigações continuam e outros integrantes da quadrilha podem ser presos nos próximos dias.

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