Polícia aponta madrinha como assassina da criança de 2 anos

A polícia de Praia Grande, na Baixada Santista, esclareceu o homicídio que chocou a cidade no dia 29 de dezembro: Juliana da Silva, de 2 anos, morreu em conseqüência de espancamento. Agora, a mãe da criança, Vilma da Silva, de 26 anos, acabou confessando que Aba Cristina da Silva, de 32 anos, madrinha da menina, foi a autora do assassinato.

De acordo com a polícia, Aba costumava surrar Juliana com cabo de vassoura e cintos e também chutava a criança em seus acessos de fúria. Após uma dessas surras, no final do ano, Juliana chegou ao hospital com traumatismo craniano, fratura no braço, inchaço no olho e queimaduras. A menina não resistiu aos ferimentos. Em depoimento à polícia, a mãe da criança contou que a filha havia sido morta por dois rapazes que mantinham relações sexuais com ela e haviam estuprado e espancado a menina.

Vilma ficou presa preventivamente enquanto sua versão era desmontada pelos policiais. O Instituto Médico Legal não comprovou a violência sexual e, diante dessa descoberta, a mulher acabou confessando.

Ela havia omitido as surras que a filha levava por ser amiga da madrinha da vítima. Vilma e Aba combinaram a versão a ser apresentada à polícia. Vilma foi presa em flagrante e Aba teve a prisão preventiva decretada. Elas responderão por homicídio doloso.

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