Pesquisa mostra que brasileiro quer transporte, ruas e educação

São Paulo – A população brasileira acredita que para resolver os problemas de congestionamento nas cidades, as administrações municipais devem investir o dinheiro dos impostos em transporte público seguro e rápido (63%), em obras para a expansão da malha viária (54%), em projetos sérios de educação (41%), em criação de horários alternativos para a circulação de caminhões (32%) e em melhoria na sinalização (28%).

Deixar o carro em casa e pegar carona com um colega também é uma das opções consideradas por um quinto da população brasileira, segundo a mais recente pesquisa nacional de opinião da Abramcet/Synovate Brasil, realizada entre os dias 12 de julho a 26 de julho.

O estudo ouviu 1.500 brasileiros, motoristas e não-motoristas em São Paulo, Ribeirão Preto (SP), Santos (SP), São José dos Campos (SP), Campinas (SP), Rio, Salvador, Fortaleza, Recife, Porto Alegre, Curitiba e Belo Horizonte.

Esta é a terceira pesquisa nacional patrocinada pela Abramcet, além de outros estudos regionais (Porto Alegre e Florianópolis) sobre trânsito encomendados pela associação.

Segundo Silvio Médici, presidente da Abramcet, os dados serão enviados aos principais órgãos de trânsito do país para que as equipes tenham embasamento teórico antes de ordenar o tráfego das cidades. "Já sabemos o que o brasileiro pensa sobre os radares, sabemos o que o irrita no trânsito e agora tomamos ciência do quê, exatamente, ele quer que seja feito para melhorar o trânsito", afirma.

Entre as propostas feitas, apenas 13% dos brasileiros acreditam que mudando o Código de Trânsito Brasileiro o trânsito melhoraria. Curitiba é a capital onde menos brasileiros sugeriram mudar a legislação (8%). Os que mais querem alterações na legislação de trânsito são os moradores de Porto Alegre (24%).

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