Parecer aponta que fundos de pensão ampliaram investimentos

Brasília – O relatório apresentado hoje pelo sub-relator de Fundos de Pensão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) Mista dos Correios, deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), mostra que os fundos aumentaram as aplicações nos Bancos BMG e Rural em 2003 e 2004.

Dos 12 fundos analisados no parecer, três não investiram em Certificados de Depósito Bancário (CDBs) e/ou Fundos de Investimento Financeiro (FIF) nesses bancos: 1) Fundação banco Central de Previdência Privada (Centrus), 2) Fundação Rede Ferroviária de Seguridade Social (Refer), e 3) Geap – Fundação de Seguridade Social.

O documento informa que os outros nove fundos aplicaram um total de R$ 389 milhões no BMG e no Rural em 2003 e 2004. Esses nove fundos são: Fundação Eletrobrás de Seguridade Social (Eletros), Fundação dos Economiários Federais (Funcef), Nucleos – Instituto de Seguridade Social, Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros), Portus Instituto de Seguridade Social, Postalis (dos Correios), Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), Real Grandeza Fundação de Previdência e Assistência Social e Serpros Fundo Multipatrocinado.

No total, a CPI quebrou o sigilo bancário e fiscal de 14 fundos, mas dois deles não foram incluídos no relatório – o Prece – Previdência Complementar e a Fundação Sistel de Seguridade Social.

O Prece

Previdência não foi envolvido por ter o Supremo Tribunal Federal (STF) impedido a quebra do sigilo, e a Fundação Sistel de Seguridade não entrou no parecer por ser de uma empresa privada.

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