Vigilantes da Serve Leste sem pagamento

A empresa Serve Leste, que presta serviços de vigilância para o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), ainda não pagou aos funcionários o 13.º salário, o mês de dezembro, tíquetes alimentação e vales transportes. A denúncia foi feita pelo Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região. De acordo com o presidente do sindicato, João Soares, a empresa também não recolhe INSS e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço há mais de dois meses.

Os quarenta funcionários fazem hoje pela manhã uma manifestação em frente à sede do INSS na Rua João Negrão, no centro de Curitiba. A intenção do sindicato é entrar com uma medida cautelar na Justiça do Trabalho a fim de garantir os pagamentos.

Soares questiona o contrato em vigor entre a Serve Leste e o órgão federal. Ele explica que, justamente por estar irregular com o INSS, a empresa de vigilância está com duas faturas de recebimento bloqueadas. “Não dá para entender porque o INSS não libera as faturas, mas mantém o contrato com a Serve Leste”, opina.

Ele ressalta que essa não é a primeira vez que a Serve Leste deixa de pagar os funcionários. “Há seis meses, a Itaipu Binacional rompeu o contrato por esses motivos”, conta Soares.

O INSS divulgou nota informando que a contratação foi realizada por meio de licitação. O órgão explica que, na ocasião, foram observadas todas as condições legais, inclusive a regularidade fiscal e a qualificação econômica e financeira da Serve Leste. Segundo o comunicado, a gerência executiva do INSS está adotando as providência conforme a legislação.

A reportagem de O Estado entrou em contato com a Serve Leste, mas até o fechamento desta edição nenhum responsável se manifestou.

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