Greve

Vigilantes cruzam os braços nesta sexta-feira

A partir desta sexta-feira (1°) os vigilantes podem cruzar os braços por tempo indeterminado em Curitiba e região metropolitana. Com essa paralisação, as agências bancárias podem não abrir amanhã. De acordo com a categoria, entre as principais reinvindicações está o reajuste da inflação no salário base.

Além disso, o Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região Metropolitana pede também para que seja pago 30% de adicional de periculosidade que, apesar de já estar na lei, ainda não foi regulamentado. Outro pedido da classe está centrado no aumento do vale alimentação, que deve passar de R$ 15,50 para R$ 20.

Essa não é a primeira manifestação de 2013, em 14 de janeiro, os vigilantes já havia se mobilizado e percorrido as ruas da cidade em busca de novos adeptos à causa. Amanhã não deve ser diferente: os manifestantes se dividirão em grupos e irão até os postos de trabalho de colegas que ainda não aderiram à greve, tentando sensibilizá-los.

Hoje (31), por volta das 19h, na Praça Santos Andrade, no Centro, deve acontecer uma assembleia para definir os rumos a serem tomados amanhã. O sindicato espera a presença de boa parte dos 8 mil vigilantes da Grande Curitiba. Em todo o Paraná, a categoria corresponde a 25 mil pessoas.

Contradições

Enquanto o sindicato da categoria afirma que as negociações estão interrompidas, os representantes patronais dizem o contrário, mas não revelam detalhes das conversas. Em números, o pedido de adicional de periculosidade pode significar aumento de R$ 340 em cima do peso da categoria que é de R$ 1.140.

Apoio

Como se trata de uma mobilização nacional, o Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região Metropolitana afirmou que os bancos já estão cientes do protesto e devem colaborar com a paralisação.

Um representante do sindicato confirmou que as instituições bancárias são solidárias à causa e não deve haver transtorno entre as partes para que as agências fechem suas portas nessa sexta.