Disputa

UFPR conclui provas específicas do vestibular

A segunda fase do vestibular da Universidade Federal do Paraná (UFPR) terminou ontem, sem incidentes. Dos 15.809 candidatos aprovados para esta fase, 11.208 fizeram as provas específicas ontem, de acordo com o curso escolhido.

No domingo, os estudantes responderam as questões das provas de compreensão e produção de texto. Nos dois dias, 1.010 estudantes faltaram. O resultado do concurso sai até 12 de janeiro.

Ontem, ninguém chegou atrasado, assim como no domingo, quando os portões foram fechados cinco minutos após o horário estipulado, às 13h30, por conta do trânsito. Dos 97 cursos ofertados pela UFPR, 40 solicitam provas específicas.

A reitora em exercício, Márcia Helena Mendonça, disse que todo o concurso foi realizado dentro da normalidade e que o número de faltas está dentro do esperado.

No domingo, três estudantes fizeram as provas em hospitais porque tinham doenças infecto-contagiosas. Ontem, foram quatro. Dos 92 candidatos que se inscreveram como deficientes físicos na primeira fase 18 passaram para a segunda.

Já os estudantes que requerem as cotas sociais (oriundos de escolas públicas) somaram 2.609, e os que disputam as cotas raciais, 409. Como no total são 1.041 vagas para cotistas e outras 1.041 para afrodescendentes, se os que disputam as cotas raciais não zerarem na segunda fase a vaga fica garantida.

As vagas que sobrarem vão primeiramente para os cotistas sociais e só depois entram na concorrência geral. Os treineiros – aqueles que ainda não terminaram o ensino médio – foram 615. No total, a UFPR oferece 5.204 vagas.

Resolução

Quem passar no vestibular da UFPR será incluído dentro das normas de uma resolução aprovada na semana passada. A resolução estabelece que um aluno não pode fazer dois cursos em instituições públicas simultaneamente. A resolução é do Conselho de Ensino e Pesquisa do Ministério da Educação.

Segundo a pró-reitora de Graduação da UFPR, Rosana de Albuquerque Brito, a idéia é reforçar a responsabilidade social da universidade pública, que é garantir acesso ao maior número de estudantes possível.

“Entendemos que o estudante deve ter acesso a apenas uma universidade pública, o que é mais justo. Não temos vagas suficientes”, afirma. Os estudantes que já estão nessa situação não serão afetados.

Para efetuar o controle desse sistema, a UFPR vai solicitar a todas as universidades públicas as listagens dos respectivos alunos, a fim de compará-las. “Acreditamos que teremos denúncias também”, diz Rosana.

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