Terreno é aterrado e vira lixão no Sítio Cercado

A canalização da valeta na Rua Gabriel Ribeiro, entre Lupionópolis e Luiz Gurgel do Amaral Valente, no Sítio Cercado, não foi o fim do problema que os moradores da região enfrentavam. Após o aterramento do terreno, o local se tornou espaço para descarte de lixo, já que a promessa de instalação de academia ao ar livre não se cumpriu.

“Está virando uma mini Caximba”, reclama o assistente de cobrança Jhonatan Renan que mora ao lado do terreno e compara o local ao aterro desativado. Ele e outros moradores contam que é comum observar caminhões que se aproximam no fim do dia e usam a área para jogar entulho, principalmente de construções. Também é possível encontrar por ali restos de móveis, colchões e até sofás. Além do lixo, quem mora próximo convive ainda com bichos, como ratos e baratas.

Moradora do local há 18 anos, a dona de casa Diva Souza Santana lembra que o trabalho de aterramento foi rápido, mas tudo parou com o resultado das eleições. “Depois nunca mais, até que estava indo bem. Falaram que aqui seria uma academia ao ar livre”, conta. Ela afirma ainda que a falta de informações sobre o que vai acontecer com o local também é problema. “Ninguém diz nada”, lamenta.

Sem previsão

A assessoria de imprensa da Secretaria municipal de Obras informou que não está prevista na lei orçamentária municipal nenhuma obra para a implantação de academia ao ar livre naquele local, o que impossibilita a instalação dos equipamentos. Mesmo assim a administração regional negocia com a Secretaria municipal do Meio Ambiente a criação de parque no terreno, ainda sem previsão de construção.

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