Sesa pede cuidado com a dengue

Com a chegada do feriado de Carnaval, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) alerta as pessoas que viajarão para as regiões Sudeste, Centro-Oeste do País e todo interior do Paraná, para que tomem todas as precauções para o risco de contágio da dengue nessas regiões.

No Paraná já foram confirmados 842 casos: 420 em Londrina, 184 em Assis Chateaubriand, 98 em Foz do Iguaçu e o restante em outros municípios. A Sesa determinou medidas urgentes para atender os casos de dengue no Paraná, registrados principalmente nas regiões Oeste e Norte. Entre as medidas, está o bloqueio com tratamento focal para eliminação das larvas do mosquito transmissor, utilização de bomba Leco (UBV) para aplicação de inseticida nas regiões afetadas. Mensagens nos meios de comunicação na região alertam a população para a eliminação dos criadouros e demais atividades de controle da dengue.

Outra iniciativa no combate ao mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, foi a campanha lançada na segunda-feira passada, o programa Rodando Limpo, que consiste em retirar do meio ambiente os pneus velhos, focos de procriação do mosquito. “Dessa vez temos um grande mutirão contra a dengue, com a adesão da Itaipu Binacional, Associação dos Municípios do Paraná, Federação das Associações comerciais, Industriais e Agropecuárias e cinco secretarias estaduais”, disse Cláudio Xavier, secretário da Saúde. “Com esse programa pretendemos diminuir em 35% o número de casos da doença.”

Febre amarela

Outro alerta da secretaria para as pessoas que viajarão para as regiões Sudeste, Norte, Centro-Oeste do País, todo o Estado da Bahia e toda zona rural do Brasil neste feriado é com o vírus da febre amarela. Embora a vacina para prevenir a doença só faça efeito se tomada com dez dias de antecedência à viagem, a Sesa ainda recomenda a vacinação. “Todo cuidado deve ser tomado. Por isso, antes tomar a vacina tarde do que nunca”, afirma Francisco Konolsaisen, diretor do Centro de Saúde Ambiental da Sesa. A dose é gratuita e está disponível em todas as unidades de saúde do Estado. A vacina deve ser tomada por adultos e crianças com mais de seis meses que pretendam viajar para essas regiões. Essa é a primeira medida de controle da doença e dá proteção próxima a 100%. É administrada em dose única, com reforço a cada dez anos.

Voltar ao topo