Servidores de Cascavel aderem à paralisação

Depois dos professores, foi a vez dos servidores públicos municipais de Cascavel aderirem, ontem, à paralisação temporária programada para durar até o final do mês. A Prefeitura informou, porém, que o primeiro dia do movimento para os servidores foi fraco em adesão, o que foi negado pelo sindicato que representa a categoria, o Sismuvel.

De acordo com a assessoria da Prefeitura, todos os serviços considerados essenciais permaneceram com atendimento normal, embora com número reduzido de funcionários. O município sustenta que apenas um ou outro funcionário das unidades de saúde teria deixado de trabalhar ontem, bem como da Ação Social e de setores como a Guarda Patrimonial e Secretaria de Obras.

Quadro que, segundo o presidente do sindicato, Noraci Nonato, não deve se repetir hoje. ?Mobilizamos mais de duas mil pessoas hoje (ontem) para aderir ao movimento. Equipes se deslocaram até os locais de trabalho para conscientizar o restante do pessoal?, enfatizou. No que se refere aos professores, o sindicato que representa a categoria, Siprovel, acredita em adesão de 100% para hoje, afirmando que ontem praticamente todas as escolas e creches permaneceram fechadas.

As categorias permanecerão concentradas ao longo do dia em frente à igreja matriz para divulgar à população os motivos da greve. Para segunda-feira, eles prometem uma passeata. Caso não haja contraproposta da Prefeitura ao reajuste salarial solicitado, de 5%, eles podem desencadear greve por tempo indeterminado a partir do dia 1.º de junho. O município, entretanto, garante que não vai aumentar a proposta já oferecida, de 3%. 

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