Professores e funcionários da rede estadual de ensino vão às ruas hoje para cobrar dívida do governo que ultrapassa R$ 48 milhões. O montante se refere a débitos relativos a promoções, progressões, diferença do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) e novo enquadramento do Quadro de Funcionários da Educação Básica (QFEB). O sindicato espera o pagamento imediato dos débitos, mas promete novas medidas caso a solução não seja apresentada.
A categoria garante que não vai aceitar calote. A dívida, que deveria ser paga em agosto do ano passado, será cobrada no dia que marca os 25 anos do 30 de agosto de 1988, data em que os professores que saíram em passeata foram duramente coibidos pela Polícia Militar. Caminhadas e atos regionais serão realizados durante todo o dia. O valor total do montante é R$ 48.870.551,52, segundo levantamento da APP-Sindicato na Secretaria da Educação (Seed).
A presidente da APP-Sindicato, Marlei Fernandes de Carvalho, explicou que reunião com o governador Beto Richa está marcada e a pauta com as reivindicações já foi entregue. Além da cobrança da dívida, outros pontos sobre educação e saúde também serão discutidos. “Se o governo não trouxer solução imediata, existe a possibilidade de acamparmos na frente do Palácio”.
Garantias
Em nota, a Seed informa que Richa garantiu reajustes salariais, promoções e progressões aos profissionais da educação. Com os novos índices, o aumento salarial deste ano aos professores atingirá 11,35% e acumulará, em menos de três anos, 50,16%. “A educação é nossa maior prioridade. Estamos empenhando todo nosso esforço para assegurar as conquistas dos profissionais que trabalham pelo futuro dos paranaenses”, destacou Richa