Rodoviária de Curitiba recebe câmeras de vigilância

A Urbanização Curitiba S/A (Urbs), órgão que administra o transporte público e o trânsito da capital, iniciou na quarta-feira a instalação de cerca de 50 câmeras de vigilância na rodoferroviária. O objetivo é aumentar a segurança no local, que tem uma média diária de 20 mil usuários.

O projeto ganhou força após o caso da estudante Rachel Maria Lobo Oliveira Genofre, de 9 anos, encontrada morta dentro de uma mala que foi abandonada no local, em novembro passado. A falta de uma câmera de vigilância interna prejudicou nas investigações do assassinato. As imagens das câmeras externas não auxiliaram no caso.

O presidente da Urbs, Marcos Isfer, que assumiu o cargo este ano, explica que o projeto sofreu um pequeno atraso para ajustes técnicos. Ele diz também que a falta de câmeras na rodoferroviária “não aconteceu por relapso, mas sim por que trata-se de uma tecnologia ainda não tão popular, que demanda tempo para instalar”.

O custo da obra, segundo informações do diretor de desenvolvimento da Urbs, Rubico Camargo, será de aproximadamente R$ 400 mil, já incluso o valor da manutenção pelo prazo de um ano. A instalação total deve acontecer no prazo de 60 dias e que a defesa social e a Polícia Militar poderão averiguar as imagens.