Risco de malária no Paraná é baixo

A Secretaria de Estado da Saúde, através da Divisão de Controle de Doenças Transmitidas por Vetores, encaminhará para a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde os resultados de uma pesquisa feita no Estado, que desenvolveu o censo dos pernilongos vetores da malária. O trabalho, que será enviado na próxima semana, fará parte da Carta Anofélica do País (levantamento da fauna de mosquitos) que, somando-se a fatores epidemiológicos, climatológicos e socioeconômicos, servirá de base para reformulação e financiamentos das ações de combate à endemia no Brasil.

Segundo trabalho do gênero realizado no Paraná, a pesquisa foi feita entre 1997 e 1999. Durante a pesquisa, foram capturados e observados 94.004 mosquitos de 21 espécies diferentes .

Constatou-se que o Paraná faz parte da área de baixo risco para malária, ou seja, a transmissão foi interrompida nas décadas de 60 e 70, porém ainda existe o risco de surtos. Populações estáveis, com infra-estrutura social bem desenvolvida e valores da incidência parasitária anual considerada pequena são fatores que inibem o desenvolvimento da doença. No Estado, há o predomínio de espécies secundárias, mosquitos que podem transmitir a malária, mas sem a eficiência da principal.

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