Restauração do Fórum cumpre o cronograma

O cronograma das obras do esqueleto do Fórum de Curitiba, no Centro Cívico, está em dia. O desmonte dos quatro últimos andares do edifício, que faz parte da primeira etapa das obras de restauração do imóvel, deve terminar no final de novembro. Com dois meses de trabalho no edifício, já foi desmontado 1/3 da cobertura. “As obras não podiam ser mais rápidas porque o esqueleto é antigo. Mas estamos trabalhando no ritmo esperado”, disse Leila Cristina Levandoski, arquiteta residente da obra.

Cerca de 60 homens estão trabalhando na fase de desmontagem dos pavimentos. Discos e fitas adiamantados estão sendo usados para o corte das lajes. A arquiteta disse que está sendo empregada na obra tecnologia de ponta, permitindo uma diminuição no tempo de trabalho.

Para facilitar a reutilização do material, as lajes são recortadas em blocos com 1,25 metro por 11 metros. Uma grua retira bloco a bloco e os coloca no chão. Em seguida, o material é levado para a pedreira do Departamento de Estradas de Rodagem, no Atuba. Segundo o secretário de Obras, Luiz Dernizo Caron, os blocos retirados serão usados para construção de casas populares e as vigas e pilares serão triturados e usados para confecção de blocos de concreto.

A primeira etapa da recuperação do edifício consiste na retirada dos quatro últimos pavimentos, que começou em agosto. Em seguida, será feito o reforço das estruturas do edifício, o fechamento e acabamento. O edifício terá subsolo, térreo e mais seis pavimentos, e a Secretaria de Obras prevê que até outubro de 2005 a obra esteja terminada, num custo estimado de R$ 12 milhões. “Finalizada a obra, o prédio passará a fazer parte do complexo arquitetônico do Centro Cívico”, acrescentou Leila.

O imóvel começou a ser construído em 1986, e até o início de agosto deste ano, quando o governador Roberto Requião assinou a ordem de serviço para recuperar e concluir o edifício abandonado, nada havia sido feito para finalizar a edificação. O novo prédio vai abrigar algumas Secretarias de Estado, que hoje estão no Complexo Santa Cândida.

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