Reaberta após reformas, Ópera de Arame volta a receber turistas

Finalmente, depois de oito meses de interdição e reforma, um dos principais pontos turísticos de Curitiba, a Ópera de Arame, volta a abrir as portas. Ontem foi o primeiro dia de visita do público, que mostrou satisfação e deu mais vida ao teatro e ânimo para os comerciantes recuperarem os prejuízos. As obras no teatro custaram R$ 1,4 milhão.

Mal a Ópera foi liberada, pela manhã, os turistas já marcaram presença. A guia turística local Susi Mossom espera que o ponto não feche nunca mais por tanto tempo. ?É um absurdo ter ficado tanto tempo em reforma, fechado, para quem trabalha com o turismo. Na sexta-feira, eu trouxe um grupo de turistas, jovens, que ficaram frustrados ao encontrar a Ópera de Arame, um dos pontos turísticos mais importantes, fechado para visitação?, comenta. A guia do Rio Grande do Sul, Alda Ribas, teve mais sorte e, ontem, quando foi ao teatro com um grupo de 35 alunos, encontrou o local já aberto. ?Que bom que os alunos conseguiram ver a Ópera de Arame?, comemora Alda.

O casal de visitantes Camila Meninela e Celso dos Santos Júnior, vindos da cidade de Fernandópolis, no interior de São Paulo, também aproveitou. ?A gente chegou na sexta e hoje viemos conhecer a Ópera de Arame. Nem sabia que esteve fechada por tanto tempo. Eu não conhecia aqui, mas já ouvi falar muito desse ponto turístico de Curitiba. Achei fantástico, maravilhoso?, conta Camila.

Comércio

O movimento não era tão grande, mas já foi satisfatório também para o comércio local. ?Estou animadíssimo com a volta do movimento. Foram mais de sete meses de dias tenebrosos, enquanto esteve fechada. O movimento caiu 70% e tive um prejuízo de R$ 150 mil. Por isso tive que fazer cortes, atrasar os pagamentos e estou com quatro meses de aluguel atrasado. Espero recuperar agora em julho, com a reabertura da Ópera?, afirma Jairo Araújo, o ?Gaúcho da Ópera?. Ele diz ainda que neste período de férias escolares o movimento no local aumenta 200% e chegam a passar pelo local, como acontecia no mês de julho dos anos anteriores, cerca de três mil pessoas.

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