Imunização

Prorrogada vacinação contra poliomielite

O prazo para a vacinação contra a poliomielite foi prorrogado, em todo o Paraná, até o dia 22 de agosto. Isso porque o número de crianças vacinadas no último sábado ficou abaixo da expectativa.

Até o início da tarde de ontem, de acordo com Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), a cobertura estava em 59%, enquanto a meta é de 95%. Em Curitiba, o índice foi maior: segundo a Prefeitura, cerca de 85,8 mil menores de cinco anos receberam a vacina Sabin – o que corresponde a aproximadamente 70% das mais de 122 mil crianças de Curitiba nessa faixa de idade.

Para a coordenadora do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde, Karin Luhm, não há dúvidas de que foi a chuva que caiu na capital durante todo o sábado foi a “culpada” pelo baixo comparecimento, já que em campanhas anteriores as metas foram alcançadas normalmente. A Sesa também atribui o baixo índice ao mau tempo.

Mesmo assim, as secretarias estadual e municipal tiveram motivos para comemorar, já que os índices da vacinação contra a rubéola foram considerados bons. A vacina dupla-viral, objeto de campanha que começou também no sábado, protege também contra o sarampo e será oferecida até o dia 12 de setembro.

A dose foi tomada, em Curitiba, por quase um quarto (158 mil) das 650 mil pessoas esperadas até o fim do prazo. Em todo o Estado, o índice chegou a pouco mais de 21% – 3,5 milhões de pessoas são esperadas no total.

Aumento

A incidência da rubéola no Paraná tem aumentado nos últimos dois anos. Enquanto não há registros de casos entre 2003 e 2005, há três notificações em 2006. Já no ano passado, 63 casos foram confirmados.

Desses, 46 eram homens e 91% na faixa etária de 20 a 39 anos, que é o público-alvo da campanha. No País, o número de casos em 2007 chegou a 8,6 mil.

O maior objetivo da campanha é reduzir as chances de contágio de gestantes e, conseqüentemente, a ocorrência da chamada Síndrome da Rubéola Congênita. Luhm reconhece que é um “grande desafio” alcançar a meta de 95%, e lembra que a doença pode causar más formações graves em fetos, principalmente se contraída nos primeiros três meses de gestação. Ela também esclarece que a dose é injetável, mas aplicada em geral no braço, na camada subcutânea, que é superficial.

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