Educação ambiental e gestão unificada. Esses são os dois principais objetivos do Projeto de Proteção Ambiental e Desenvolvimento Sustentável do Aqüífero Guarani, que deve receber investimentos de US$ 13,4 milhões até 2008. O manancial está dentro de quatro países (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), que vão dividir os investimentos e também a gestão. No Brasil, oito estados dividem o aqüífero, entre eles o Paraná.
?Não é um projeto fragmentado por estado, já que a gestão dos recursos hídricos no Brasil é por bacia hidrográfica. O projeto é para entender o aqüífero e não de urbanização. É um projeto de hidrogeologia sobre o aqüífero?, explicou a geóloga e uma das coordenadoras do projeto pelo Ministério do Meio Ambiente, Cláudia Ferreira Lima. O projeto vai fazer o levantamento do aqüífero nas regiões e, por meio do conhecimento mais aprofundado, fazer um projeto de gestão.
Segundo Cláudia, a gestão integrada será um marco, já que geralmente países vizinhos entram em conflito quando se trata de meio ambiente. E um dos principais pontos que gera atrito é a poluição. Apesar de não trazer benefícios diretos para a urbanização e economia, o conhecimento profundo do aqüífero pode ajudar no turismo, por causa das águas termais, e também no melhor aproveitamento para abastecimento de água.