Prefeitura de Curitiba fará blitz contra a dengue nos bairros

A Prefeitura de Curitiba começará neste sábado (19) um intenso programa de ações integradas de prevenção à dengue nas nove administrações regionais. A cada sábado, até 21 de junho, um bairro em cada regional será visitado por uma equipe multidisciplinar com agentes comunitários de saúde, educadores ambientais e 10 caminhões. Das 9h ao meio-dia, serão recolhidos materiais que possam acumular água parada nas residências e servir como criadouro do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti.

"Curitiba não tem casos locais de dengue, mas não podemos facilitar. Convocamos a população a participar desta ação de prevenção para garantir a tranqüilidade das famílias curitibanas em relação a esta doença", diz a secretária interina da Saúde, Edimara Seegmüller.

As áreas de ação dos mutirões foram escolhidas com base em um registro histórico de encontro de larvas ou mosquitos Aedes aegypti alados e também devido ao histórico de problemas com lixo acumulado. Agentes da Secretaria Municipal de Saúde estão distribuindo informativos e orientando moradores dessas áreas, durante a semana, para coletar plásticos, garrafas, latas, caixas e outros objetos e colocar na calçada, até 9h30 da manhã de sábado. O material será recolhido por caminhões e destinado à usina de reciclagem e ao aterro sanitário.

A cada sábado, em um dos bairros envolvidos haverá uma ação extra da Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Será feita limpeza de rios, córregos e até roçada em algumas áreas. Ao mesmo tempo, educadores ambientais distribuirão informativos e vão conscientizar a população sobre a importância do combate à dengue. Neste sábado (19) o trabalho será feito ao longo de um trecho do córrego Henry Ford, entre avenida Santa Bernadeth e rua Mem de Sá, na regional do Portão.

De janeiro até agora, foram encontrados 29 focos de ocorrência do mosquito transmissor da dengue em Curitiba. A cidade tem 18 casos de dengue registrados nesse período. Todas as pessoas afetadas foram contagiadas fora da cidade. A maioria esteve no Rio de Janeiro, cidade com grande número de casos da doença.

As ações são integradas e envolvem as secretarias municipais de Saúde, Meio Ambiente, Obras e Governo Municipal, por meio das Administrações Regionais, que vão coordenar as ações nos bairros. Aproximadamente 1.000 pessoas vão participar de cada ação, entre servidores da Prefeitura e voluntários das comunidades, com 100 caminhões e outros equipamentos.

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