População do Batel reclama da falta de policiamento

Enquanto as obras do Boulevard Batel continuam em andamento na Avenida Bispo Dom José, um elemento ainda incomoda moradores e comerciantes da Praça Miguel Couto, conhecida como Pracinha do Batel: o módulo da Guarda Municipal desativado, alvo de vandalismo que aumenta a insegurança no local. Além da falta de policiamento, a localização do módulo prejudica os negócios dos comerciantes da praça, que se sentem escondidos atrás da estrutura. De acordo com eles, a estrutura atrapalha a visibilidade dos clientes, que muitas vezes não percebem os estabelecimentos.

O espaço foi construído como contrapartida social da empresa vencedora da licitação para a abertura do Café do Batel em 2007 mas, de acordo com os ocupantes da praça, está desativado há aproximadamente dois anos. “Nossas câmeras registram tudo: vandalismo, pessoas usando drogas atrás do módulo. É um ponto morto”, reclama uma empresária que não quis se identificar.

Para o taxista Aldolino Meneghelli, o módulo desativado “atrapalha em tudo”. O motorista, que trabalha há mais de 25 anos no local, calcula que o espaço foi usado por, no máximo, seis meses. “De que adianta ter o módulo se não tem polícia?”, questiona. A comerciante Lilian Frote também destaca a necessidade de reforçar o patrulhamento.

Baixo efetivo

O diretor da Guarda Municipal, Claudio Frederico de Carvalho, explica que o módulo foi desativado na gestão anterior da administração municipal, mas afirma que o baixo efetivo contribuiu para a determinação, com o desligamento de servidores por aposentadoria e também o período de férias. “Entre os 1,5 mil servidores, 300 estão em licença”, diz.

A previsão é que com a volta do contingente em férias as rondas pela região sejam mais constantes a partir das próximas semanas. Além disso, está prevista a abertura de concurso para a seleção de guardas. O objetivo é contratar 1,5 mil servidores nos próximos quatro anos, sendo 200 ainda neste ano. “Enquanto isso a população pode acionar a Guarda Municipal pelo 153, quando observar casos de pichação e vandalismo”, orienta.

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