Até o final do ano devem entrar em funcionamento quatro câmeras que vão monitorar o fluxo de pessoas em ruas de maior movimento no bairro Batel e em parte do centro de Curitiba. As imagens serão acompanhadas pela Polícia Militar. O projeto faz parte do Movimento Pró-Curitiba, que integra diversas entidades, empresas e órgãos governamentais.
O projeto prevê a instalação de 30 câmeras para monitoramento no Água Verde, Rebouças, Vila Izabel, Bigorrilho e Mercês, além de parte da área central e do Batel. Funcionarão, inicialmente, quatro câmeras. Ainda estão sendo estudados os melhores locais para a colocação dos equipamentos, visando coibir roubos, furtos e assaltos. O sistema seria similar ao já utilizado pela Guarda Municipal e Polícia Militar no centro da capital.
“Este é um projeto bem elaborado, juntamente com a Secretaria de Estado da Segurança Pública. Tudo está sendo feito em parceria com o governo do Estado, a prefeitura de Curitiba e a Polícia Militar. Estamos na fase de preparação, de verificação de equipamentos e depois da compra das câmeras, que serão doadas ao poder público. O monitoramento será feito exclusivamente pela Polícia Militar”, afirma Acef Said, presidente do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) do bairro Batel.
De acordo com ele, estes bairros estão atraindo cada vez mais estabelecimentos comerciais, incluindo bares e restaurantes, o que gera um maior fluxo de pessoas circulando pelas ruas. “Isto também atrai quem tem interesse em cometer roubos e assaltos. O monitoramento vai fechar um circuito, inclusive para acompanhar quem rouba na área central e utiliza vias como a Visconde de Guarapuava e a Avenida Iguaçu como rota de fuga”, comenta.
Interligação
Outra iniciativa em andamento na região é a possível interligação das câmeras de circuito fechado dos condomínios com o sistema de monitoramento da Polícia Militar. “Tivemos uma reunião nesta semana e vamos reunir os síndicos da região, quadra por quadra, para apresentar a proposta. Se o prédio quiser, pode ceder estas imagens. As câmeras existentes hoje para segurança privada permitem esta interligação”, explica Paulo Nascimento, presidente da Associação de Condomínios do Batel. Uma nova reunião entre a entidade e a Polícia Militar deve acontecer daqui a dois meses.