Paraná registra caso de febre amarela silvestre

Foi confirmado ontem o primeiro caso de febre amarela silvestre autóctone no Paraná, o que significa que a contaminação da pessoa ocorreu dentro do próprio Estado.

O paciente é da zona rural de Laranjal, município com pouco mais de 7 mil habitantes da região de Guarapuava, centro do Estado. Ainda não foram divulgadas informações sobre o paciente e qual a sua idade, ou suas condições de saúde, apenas que encontra-se sob cuidados médicos.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), este caso confirma que existe a circulação viral da doença dentro do Paraná.

Até o início da noite de ontem, a assessoria de comunicação da Sesa não tinha maiores informações sobre como ocorreu a forma de contaminação. Hoje, o secretário de Estado da Saúde, Gilberto Martin, e representantes de uma equipe técnica da secretaria vão explicar em uma coletiva à imprensa o histórico do caso, onde e como exatamente aconteceu a contaminação e a data do contágio.

Eles também vão apresentar as regiões consideradas passíveis de risco e as que não apresentam risco de contágio. Depois disso serão anunciadas as medidas que serão tomadas para o combate à doença no Paraná, além da intensificação do trabalho que já vinha sendo realizado nos municípios deste o início do ano, com as primeiras suspeitas de febre amarela.

Maringá

No último dia 8 de janeiro, em Maringá, morreu um empresário vítima da doença. Foi o único paciente que foi a óbito por causa da febre amarela no Paraná. Almir da Cunha, 47 anos, contraiu a doença em Goiás (área endêmica), onde passou 15 dias.

Ele já voltou ao Estado com sintomas e depois de dois dias internado morreu. A Sesa já vinha tomando medidas preventivas e na época o secretário de Saúde informou que não haveria intensificação das ações por causa da morte por não se tratar de um caso autóctone. Na ocasião Martin disse que ?epidemiologicamente podia-se afirmar que dificilmente aconteceria um caso de febre amarela autóctone no Paraná?.

Voltar ao topo