Paraná registra 139 novos casos de gripe A na semana

Subiu para 899 o total de casos confirmados de gripe A (H1N1) no Paraná, com as 139 ocorrências registradas na semana passada. Já o número de mortes passou de 23 para 25, com dois óbitos de pacientes da Região Metropolitana de Curitiba que tinham outras doenças pré-existentes e não responderam ao tratamento.

“Apesar do aumento do número total, já conseguimos visualizar o declínio no número de casos novos de gripe A. Mesmo com a diminuição dos números é preciso reforçar as estratégias adotadas (vacina dos grupos prioritários, oferta do medicamento oseltamivir e prevenção) para evitar principalmente as mortes pela doença”, explica o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz. O pico ocorreu na semana epidemiológica de 24 a 30 de junho, quando foram confirmados 328 casos da doença. No informe semanal divulgado ontem pela Secretaria da Saúde (Sesa), o número de casos confirmados cresceu 18%, contra 29% no boletim da semana passada. Já a quantidade de mortes causadas pela gripe A (H1N1) caiu 60%, porque foram cinco óbitos no informe anterior.

Crianças

A reunião da Comissão Estadual de Infectologia, ontem, definiu que a vacinação antigripe será ampliada para crianças de dois a cinco anos em todo o Estado, a exemplo do que começou a ser feito ontem em Curitiba. “Vamos receber mais 400 mil doses na quinta-feira, e assim que chegarem às unidades de saúde a vacina será estendida para este público-alvo, além dos grupos já priorizados”, destaca Sezifredo. Com as novas doses, o Estado terá cerca de 2,6 milhões de paranaenses imunizados contra a gripe neste ano.

Prevenção mantida

A Secretaria da Saúde alerta também para o aumento da circulação do vírus Influenza A (H3), mais conhecido como gripe sazonal ou comum. “Somente neste ano foram registrados 402 casos e seis mortes por este subtipo de gripe. As estratégias adotadas previnem casos e mortes por todos os vírus influenza que circulam no País, por isso, mesmo que os números da gripe A diminuam significativamente nas próximas semanas, as medidas de prevenção e tratamento devem continuar”, destaca a coordenadora da Sala de Situação da Gripe, Angela Maron de Mello. Mesmo assim, a Sesa descarta a necessidade de se prolongar as férias escolares.