Pane na aduana de Foz provoca fila de caminhões

Uma pane nos computadores da Estação Aduaneira (EA) de Foz do Iguaçu, que fiscaliza os produtos transportados entre Brasil e Paraguai, além de lotar o pátio do órgão, causou uma fila de caminhões de cerca de 10 quilômetros na entrada do posto. A fila começou a se formar no último domingo por causa da demora na fiscalização e no atendimento aos caminhões. A pane nos computadores, segundo fiscais da estação, foi causada por um raio durante as chuvas que caíram na região no fim de semana.

Ontem, centenas de caminhoneiros esperavam que o atendimento na fiscalização de importação e exportação fosse normalizado. Segundo a EA, cerca de 700 caminhões estão aguardando às margens da BR-277. O sistema de computadores foi restaurado ainda nesta terça-feira, mas os fiscais acreditam que o atendimento vai demorar alguns dias para se normalizar. Normalmente são vistoriados 200 caminhões por dia, mas devido ao acúmulo, a expectativa é que cheguem a pelo menos 800 nos próximos dias. O atendimento está sendo agilizado para desfazer o acúmulo, e a prioridade, segundo a EA, está sendo dada às cargas perecíveis.

Nova aduana

Já os trabalhos de fiscalização na nova aduana na Ponte Internacional da Amizade, que liga o Brasil ao Paraguai, iniciada no último dia 24, estão gerando resultados positivos na avaliação da Receita Federal (RF). Segundo um comunicado repassado à imprensa, nos dois primeiros dias de operação foram fiscalizados 200 veículos por hora. Com ajustes realizados na quinta-feira, o número passou para 800 veículos por hora. No sábado, dia de grande movimento na via, foram fiscalizados mil veículos por hora.

Na nova estrutura, a Receita conseguiu cadastrar 5,8 mil ?compristas? no sábado, considerado pelo órgão federal um número recorde. Durante os sete dias em que a nova aduana vem funcionando, já foram cadastrados mais de 19.200 sacoleiros. Trafegam diariamente pela ponte cerca de 20 mil veículos e 50 mil pessoas.

De acordo com a Receita, os números demonstram que a nova estrutura de fiscalização tende a alcançar a excelência em pouco tempo. Pelo esquema de amostragem adotado anteriormente, apenas cerca de 5% do fluxo era vistoriado. Ainda segundo a Receita, as pessoas que visitam o Paraguai estão começando a se conscientizar sobre a importância de legalizar todas as mercadorias que entrarem no país. Muitos dos passantes, afirma o comunicado, já estão chegando à aduana com a Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA) preenchida, o que reduz o tempo de fiscalização e facilita o procedimento.

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