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‘Paixão de Cristo’ terá limite no número de espectadores

A encenação da Paixão de Cristo, representada pelo Grupo Lanteri no espetáculo “Vida, Paixão e Morte de Jesus Cristo”, nesta sexta-feira (3), às 19h, na Pedreira Paulo Leminski, está tendo dificuldades em definir o número de pessoas a terem acesso à peça, já que há uma restrição para um máximo de 2 mil espectadores.

Pelo fato de a encenação da Paixão de Cristo estar sendo realizado há 37 anos consecutivos, o público espectador – que vem de outras cidades e estados -, cresceu e deve ultrapassar o limite estipulado.

O Grupo Lanteri afirma que, no momento em que o espaço foi cedido, não foi alertado sobre a restrição no número de pessoas a terem acesso ao espetáculo. “Neste ano participamos do edital n. 16/2015 da Fundação Cultural de Curitiba, que designou como local de realização a Pedreira Paulo Leminski, atualmente administrada pela empresa DC SET. Não há restrições de número de público neste edital. Trabalhamos com a perspectiva de termos o mesmo público que nos honra todos os anos. Fomos surpreendidos com a notícia da limitação de público tanto quanto a população”, alega o grupo.

O grupo ainda disse que está recebendo uma quantidade enorme de pedidos de explicações e, “por consideração ao público, informamos que pedimos o aumento deste número, por entendermos que se trata de um evento diferenciado de shows musicais, tanto no público como no horário”, explica.

Em nota oficial, a Prefeitura de Curitiba disse que “a decisão de limitar o público para o espetáculo ‘Vida, Paixão e Morte de Jesus Cristo’, não partiu da Prefeitura de Curitiba. Ela obedece às normas fixadas em acordo firmado em 2014 com o Ministério Público Estadual para permitir a reabertura da Pedreira. Esse acordo é a base para a definição do público máximo no espetáculo da Paixão de Cristo (2 mil pessoas)”.

A distribuição de pulseiras visa organizar a entrada e evitar privilégios. Elas deverão ser retiradas nesta quinta-feira (2), a partir das 14 horas, na Rua da Cidadania da Praça Rui Barbosa. Serão liberadas duas pulseiras, no máximo, por pessoa.