Curitiba registrou ontem o dia mais quente deste verão, com 33,4 ºC. A temperatura ultrapassou os 33 ºC da última quarta-feira na capital, de acordo com o Instituto Tecnológico Simepar.
A maior temperatura de todo o Paraná foi em Antonina, no litoral do Estado, onde os termômetros chegaram a apontar 40,9 ºC. Em Morretes, a temperatura alcançou 38,8 ºC.
Junto com as altas temperaturas, pancadas rápidas de chuvas apareceram ontem à tarde na Região Metropolitana de Curitiba e em torno de São Mateus do Sul. A tendência é que o tempo continue muito quente hoje, com temperaturas também elevadas em todo o Estado e a possibilidade de se chegar aos 34 ºC em Curitiba.
No fim de semana, mais calor e chuva. “É esperado um aumento nas taxas de umidade sobre o Estado, o que, associado às temperaturas elevadas, favorecerá desenvolvimento de áreas de instabilidade nas regiões norte, centro, sul e leste do Paraná, preferencialmente a partir da tarde”, avisa o meteorologista Marcelo Brauer.
Para recuperar as ruas danificadas pelas chuvas do mês de janeiro – quando choveu o dobro da média para aquele mês – começa amanhã uma força-tarefa das equipes da prefeitura de Curitiba.
Durante 60 dias, as equipes vão trabalhar na recuperação dos cerca de mil quilômetros de antipó e mais de 800 quilômetros de ruas com asfalto definitivo atingidos pela chuva, que provocou estragos também nas ruas mais antigas da cidade.
Será dada prioridade a ruas por onde passam o transporte público, vias de grande movimento de veículos e aquelas perto de equipamentos sociais. O secretário municipal de Obras Públicas, Mário Tookuni, pediu paciência à população em relação aos buracos das vias, justificando que o asfalto só pode ser colocado quando o solo estiver seco.
“Com chuva, as equipes não puderam trabalhar dentro do cronograma normal. Em janeiro, o tempo permitiu que as equipes trabalhassem apenas dois dos 22 dias previstos”, disse.
Enchentes
Última atualização da Coordenadoria de Defesa Civil do Paraná mostrou, ontem, que já são 31 os municípios do Estado que relataram prejuízos deixados pelas fortes chuvas na última semana.
A grande quantidade de água, que provocou enchentes e causou danos em residências e em diversos pontos dos municípios, afetou mais de 65 mil pessoas. A pior situação, em Sengés, Norte Pioneiro, ainda continua, por problemas de acesso ao local e por não ter sido restabelecida parte do fornecimento de água e luz. Após a conclusão da avaliação dos danos, quatro municípios decretaram situação de emergência: São José da Boa Vista, Tomazina, Pinhalão e Arapoti.