Mandirituba não vai mais receber o aterro sanitário

A juíza substituta Manoela Simon Pereira, da comarca de Fazenda Rio Grande, concedeu liminar na última sexta-feira (5) suspendendo os efeitos da audiência pública que deveria conceder a licença para a instalação de um aterro sanitário em Mandirituba. O aterro seria instalado por um consórcio, que foi criado pelas prefeituras de Curitiba e de outros catorze municípios da Região Metropolitana, com a finalidade de administrar os serviços de coleta transporte, transferência, tratamento e destinação final de resíduos sólidos urbanos, gerados pelos próprios municípios participantes.

Como procedimento padrão, o Instituto Ambiental do Paraná e o governo do Estado verificaram se a licitação seria aprovada ou não, porém a comunidade local não aceitou a imposição do consórcio e ingressou com ação judicial para suspender os efeitos da audiência. Por decisão judicial, a liminar foi concedida à comunidade. Os motivos apresentados segundo o construtor técnico ambiental, Antonio Villaca Torres, são a imoralidade administrativa e a falta de rigor científico, que deixou de lado muitos dados técnicos importantes, entre eles, mais de 40 nascentes localizadas no suposto local do aterro. “Ganhou o meio ambiente, ganharam os cidadãos da Região Metropolitana de Curitiba e prevaleceu a Justiça”, afirma Torres.

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