Mais paranaenses morreram no acidente

Subiu para sete o número de pessoas do Paraná mortas no acidente com o Airbus A320 da TAM, que se chocou na terça-feira contra o terminal de cargas da empresa, em São Paulo. Mas o número ainda pode aumentar. O paranaense Gustavo Pereira Rodrigues, 23 anos, de Carambeí, nos Campos Gerais, continua desaparecido.  

O nome do jovem apareceu ontem em um comunicado da TAM sobre a situação dos funcionários que trabalhavam no prédio da companhia atingido pelo vôo JJ 3054, na última terça-feira. Ele consta como um dos desaparecidos.

Familiares de Gustavo saíram às pressas do município de Carambeí, região dos Campos Gerais, ainda na terça-feira, e desde então procuram pelo rapaz. Ele teria ligado para a noiva, Karine Andrea Carneiro, no dia da tragédia, avisando que teria uma reunião no prédio da TAM Express. Desde então, não fez contato com a família.

Rodrigues trabalhava na multinacional americana Bain & Company, que presta consultoria de negócios para a TAM.

Novas vítimas

Natural de Peabiru, região centro-oeste, Zenilda Otília dos Santos, 41 anos, se mudou para São Paulo quando cirança, mas residia com a família em Natal, no Rio Grande do Norte, há quatro anos. Desde o dia 13, Zenilda, o marido e o casal de filhos resolveram tirar uns dias de férias no Rio Grande do Sul. Na viagem  volta, eles embarcaram no vôo da TAM.

Emerson Freitag, de 33 anos é nascido em Realeza, no sudoeste do Paraná, e com quatro anos se mudou para a cidade de Ji-Paraná, em Rondônia, onde abriu uma concessionária de carros. Ele também estava com a família, esposa e um filho de dois anos, de férias em Gramado, mas embarcou sozinho no vôo JJ 3054 da TAM. A família pegou um vôo para Rondônia.

O sétimo paranaense morto na explosão do avião é o consultor de empresas Eduardo Mancia, de 60 anos. Natural de Curitiba, Eduardo morava e trabalhava em Porto Alegre há aproximadamente 30 anos. O advogado viajou para atender clientes.

Reconhecimento

Até o fechamento desta edição, três parananses que estavam no vôo, o maringaense Heurico Tomita, e os curitibanos Roberto Weiss Júnior e Soraya Charara, ainda não tinham sido reconhecidos.

Apenas o corpo de José Antônio Lima da Luz, de 60 anos, constava como um dos 18 identificados até então. Natural de Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, ele morava há oito em Londrina. Luz foi enterrado ontem, no Cemitério João XXIII, em Porto Alegre. 

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