A quatro dias do início da Copa do Mundo, comerciantes estão preocupados com a venda de artigos relacionados à competição. Para evitar que os produtos encalhem após a disputa, vale abaixar os preços e realizar promoções. A procura aumentou e muitos apostam que esse é o momento para zerar os estoques. Por a Copa ser no País, comerciantes esperavam movimento maior, mas afirmaram que está parecido e até mais baixo que em anos anteriores.
Entre os itens mais procurados estão bandeiras, apitos, cornetas, chapéus e camisas. Para Satiko Fujimoto, gerente de uma loja de varejo, o movimento surpreendeu. Ela acreditava que por conta dos protestos, os torcedores não iriam se animar. “O movimento está muito bom, acima do que eu esperava. Essa semana muita gente veio comprar”. Satiko afirmou que as bandeiras lideram as vendas, pois servem também para decorar e enfeitar ambientes.
Em outra loja, o gerente Nelson Nakashima afirmou que para atrair os compradores, diminuiu os preços. “O que mais pedem é aquela bandeira para carros. Muita gente está comprando”. Ele concorda que o momento para baixar o estoque de produtos referentes à seleção brasileira de futebol é agora. “Se deixar para depois, não tem jeito, encalha mesmo”.
Ainda é pequeno o número de pessoas com roupas ou acessórios que fazem referência à seleção. Claudiney Santos aproveitou o passeio com a esposa e o filho para dar uma olhada nos produtos. “Não tem jeito, o povo reclama bastante, mas quando vai chegando perto todo mundo acaba fazendo festa”. Mesmo com a onda de protestos, Claudiney acredita que a torcida não vai deixar de apoiar a seleção. A esposa Silvana Santos e o filho Gustavo Santos também estavam de olho nos itens.