Nem deu tempo de recuperar o fôlego da correria para as compras de Natal. Agora, alguns dias antes de começar 2006, a intensa procura é pelo branco da virada do ano. A semana recomeçou movimentada para lojas de confecções e também as de tecidos.
Nas roupas das vitrines do centro de Curitiba, a cor que dominava era a branca. A moda pode ditar o contrário e investir no colorido, mas a superstição continua forte. ?Como todo ano, vou passar de branco e tem que ser novo: é a tradição?, diz Rosa Helena, de 42 anos. Na loja da XV de Novembro ela esperava no balcão lotado para pagar o vestido que escolheu, junto com Rosa Maria, de 41 anos, que também foi direto no branco. ?Todo mundo passa. Eu também vou passar?, conta ela.
De acordo a gerente, Sônia da Silva, as vendas do branco continuam superando a expectativa. As peças da cor já estão quase esgotadas e nem dá tempo de repor o estoque. ?O pessoal está só procurando o branco. Já vendi bastante conjunto, vestido, mas a venda das saias brancas superou?, diz satisfeita.
Nas lojas de tecido, são poucos os brancos que restam expostos. ?O tecido mais procurado nesta época é o branco. A procura começou um pouco antes do Natal para dar tempo de mandar fazer a roupa da festa de final de ano?, afirma o gerente Paulo Porath. Segundo ele, o tecido mais vendido para as roupas do ano novo é o algodão e os bordados. O metro custa menos de R$ 7, e dois metros já bastam para fazer uma peça ou até um vestido mais longo.