Protesto

Logo após ‘estrear’ em Curitiba, Uber enfrenta paralisação de motoristas

Um grupo de motoristas que utilizam no Brasil o aplicativo de carona paga da multinacional norte-americana Uber mobiliza uma paralisação de 24 horas, desde as 5h desta segunda-feira (28), para protestar contra a redução de 15% na tarifa, aplicada no ano passado. A expectativa é de que o protesto reúna profissionais de São Paulo – onde se espera a maior adesão -, Rio, Belo Horizonte, Goiânia, Porto Alegre, Brasília, Recife, Campinas e também de Curitiba.

Segundo a assessoria de imprensa da multinacional, ainda não há como prever o impacto da paralisação. Assim como nas demais capitais, na capital paranaense – onde o aplicativo começou a operar há dez dias – ainda não é possível saber quantos motoristas podem ter aderido ao ato uma vez que quem presta serviço pelo Uber não é obrigado a seguir carga horária rígida. Ou seja, neste momento, aplicativo desconectado pode significar apenas que o motorista não está disponível porque irá começar a trabalhar mais tarde ou não irá trabalhar no dia.

Contudo, os organizadores estimam que 2 mil motoristas devem desligar o aplicativo – segundo a Uber, há 10 mil parceiros no País. Eles se queixam do crescente número de novos colaboradores, o que, aliado à queda na tarifa, estaria causando prejuízo. Motoristas pedem que o valor seja reajustado em 35%.

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