Linha Verde atrai investimento de R$ 80 milhões no Jardim Botânico

A Linha Verde, obra da Prefeitura de Curitiba que abrigará o sexto corredor da Rede Integrada de Transporte, foi um dos principais fatores para a implantação do Office Park, um complexo privado em construção no Jardim Botânico para abrigar grandes empresas. O Curitiba Office Park, avaliado em R$ 80 milhões, deverá ser o primeiro do Sul do país a contar com selo de Prédio Verde. "São empreendimentos como estes que comprovam o desenvolvimento que a Linha Verde trará para a cidade", diz o prefeito Beto Richa.

O selo de Prédio Verde é atestado pelo Green Building Council (Conselho de Construção Verde), uma organização internacional para estimular a construção civil sustentável. O Office Park terá uma área total de 48 mil metros quadrados em até quatro torres. A primeira, já em construção, terá seis andares, com 1.300 metros quadrados de área privativa em cada andar, onde cada empresa poderá abrigar, com conforto e tecnologia, até 200 funcionários.

O empreendimento contará também com piso elevado, modernos sistemas de proteção de incêndio, controles de demanda de energia e sistemas de segurança, como circuito fechado de televisão, catracas e áreas críticas. A primeira torre, que entrará em operação em dezembro de 2008, terá também restaurante e serviços.

O projeto é de três empresas paranaenses – BP Empreendimentos, Top Imóveis e uma terceira que prefere não ser identificada. "É um empreendimento diferenciado, que atende a necessidade de grandes empresas e da sustentabilidade ambiental", afirma Eduardo Schulman, da Top Imóveis. A decisão de implantar o Office Park às margens da Linha Verde levou em conta dois fatores importantes para as empresas: sistema viário e transporte público. "Na hora de definir o empreendimento, a primeira preocupação era o sistema viário", afirma "Precisávamos identificar um local bem atendido não só agora, mas com uma visão de longo prazo, de dez a 15 anos. A Linha Verde é sem dúvida este local".

Outro ponto importante a favor da localização perto da Linha Verde foi o sistema de transporte. A avenida permitirá a implantação de novas linhas de ônibus, a primeira delas a Pinheirinho-Centro, e a integração do transporte com linhas alimentadoras que hoje cruzam a BR. Quando a segunda etapa da Linha Verde estiver pronta, com a implantação do eixo do Pinheirinho ao Atuba, serão implantadas novas linhas de ônibus. "Sistema viário e transporte são essenciais e a Linha Verde, além de atender estes dois pontos, também é um empreendimento com visão de longo prazo", afirma Schulman.

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