Tudo parado

Licitação dos táxis de Curitiba é suspensa por liminar

Uma liminar concedida nesta segunda-feira (24) pela 2ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba suspendeu o processo de licitação das novas placas de táxi na capital paranaense. O embargo foi confirmado pela Urbanização Curitiba S/A (Urbs), empresa de economia mista que administra o sistema de transporte da cidade e responsável pela licitação. O prazo de recursos se encerraria na próxima sexta-feira. A Urbs anunciou que vai recorrer da determinação.

Os detalhes da decisão – proferida pela juíza Fabiane K. Schapineski devem ser revelados hoje. No início da noite de ontem, a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) não pôde localizar o conteúdo da liminar, por conta de o expediente já ter sido encerrado. A assessoria da Urbs também não encontrou a procuradora-jurídica da empresa para detalhar a decisão.

O processo licitatório das novas placas começou em novembro do ano passado, com 2,1 mil participantes. Os 750 melhores classificados passaram à próxima fase, em que uma comissão analisou a documentação dos concorrentes. Destes, 640 haviam sido habilitados. Se não fosse a liminar, já na próxima semana, os habilitados começariam a ser chamados para cadastro e assinatura dos termos de autorização. Com isso, os novos táxis já poderiam rodar.

Hoje, Curitiba tem uma frota de 2.252 táxis: proporção de um veículo para cada 778 habitantes. É a 21.ª colocada no ranking de capitais com mais táxis em relação à própria população.

Copa do Mundo

A suspensão da licitação reforça a possibilidade de os novos táxis não estarem nas ruas durante a realização da Copa do Mundo, em junho. Representantes dos taxistas ouvidos pela Tribuna  dizem que é necessário pelo menos três meses, depois da concessão, para os novos carros começarem a circular.

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