Responsabilidade ambiental

Jornais do GPP ganham impressão em chapa verde

O dia 4 de novembro de 2010 vai entrar para a história da região Sul e da Editora O Estado do Paraná como o marco na produção de materiais gráficos com responsabilidade ambiental.

Desde a última semana, o Computer To Plate (CTP), como é chamado o departamento de pré-impressão da editora, emprega uma nova tecnologia – a chapa verde – na impressão dos jornais do Grupo Paulo Pimentel (GPP): O Estado do Paraná e Tribuna do Paraná.

Tal recurso se configura no que há de mais moderno no mundo, quando o assunto é eficiência e eficácia de produção gráfica com foco no meio ambiente. Tanto que no Brasil, os jornais do GPP são os terceiros a implementarem o novo processo e os primeiros da região Sul.

Tamanha façanha foi viabilizada pelo alto nível técnico da equipe do GPP e pela parceria de 10 anos com a empresa belga Agfa, maior fabricante mundial nos segmentos de softwares, chapas e equipamentos específicos para jornais. “Há mais de 40 empresas na lista de espera para implementar essa novidade, mas o GPP saiu na frente por conta da confiança que a empresa depositou em nosso grupo e, principalmente, pelo nível de profissionalização atingido pelo parque gráfico da editora que sempre cumpriu todos o treinamentos disponibilizados pela Agfa”, atesta o consultor técnico da Agfa para os estados do Paraná e Santa Catarina, Norberto Minetto.

“Com a chapa verde diminuímos em 60% o desperdício de papel no arranque da máquina e aumentamos a velocidade do processo. além disso, removemos o uso de produtos químicos não biodegradáveis e, o melhor, não gastamos nem uma gota de água em todo o processo”, destaca o gerente de tecnologia de produção da editora, Claudio Staichok, especialista em tecnologia de chapa, e há 19 anos no GPP.

Para se ter noção da mudança que a chapa verde acarreta na produção, anteriormente, o gasto mensal de água potável para o processo gráfico era de 480 mil litros. Além disso, diariamente, a editora gerava dois galões de 20 litros com resíduos químicos que acarretavam despesas para dar a destinação correta ao produto.