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Jockey Club na RMC forma futuros campeões

Pelo menos quatro vezes ao ano, competições de hipismo com participantes de vários estados movimentam o Jockey Club de Fazenda Rio Grande. Mesmo ocupando uma grande área a poucos metros do centro da cidade, não são todos os moradores que sabem da atividade nem que é possível assistir às corridas sem pagar nada.

“O Jockey é aberto para o povo daqui, mas vem muito pouca gente. Eles acham que tem que pagar entrada, mas é gratuita”, diz o diretor do Jockey, Luis Felipe Pelanda. São mais de cem cavalos no local, que se destacam nos torneios do País, especialmente na Região Sul. Além disso, o diretor garante que a estrutura do espaço é referência no Estado para as corridas de velocidade realizadas na pista que tem um quilômetro de extensão e capacidade para abrigar cinco cavalos. Sempre na véspera das competições são abertas as apostas, no valor mínimo de R$ 100.

Mesmo considerada uma atividade elitizada, Pelanda afirma que é possível ter maior proximidade com a comunidade. O Jockey Club está aberto para quem se interessa em treinar o hipismo e há também o interesse em firmar parcerias com o município ou empresas. “Ainda falta investimento. Queremos disponibilizar o espaço para realizar fisioterapia com cavalos”, revela.

Pequeno grande jóquei

Não são apenas os cavalos que se destacam no Jockey Club do município. Com pouco mais de um metro e meio de altura e 13 anos de idade, o jóquei Robson das Neves Nunes se revela grande quando fica em cima de um cavalo. Ele começou a atividade aos 10 anos, com as instruções do pai, e quer fazer dela uma profissão. Enquanto não entra no circuito dos hipódromos oficiais, o que só poderá fazer quando chegar aos 16 anos, Nunes treina e participa de desafios, quando dois cavalos competem juntos. Dos quatro que competiu, ganhou três. “Meu sonho é ir para outros estados”, planeja.

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