Incra confirma visita a assentamento no Oeste do Paraná

Na próxima terça-feira o superintende do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Paraná, Celso Lisboa de Lacerda, vai até o assentamento Celso Furtado, em Quedas do Iguaçu, Oeste do Estado, para discutir a criação de um plano de manejo. Das 976 famílias, 30% estão assentadas em uma área de preservação ambiental e não podem trabalhar com a terra. Também devem seguir para a região representantes dos órgão ambientais do Estado.

Os integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) chegaram em Curitiba na última segunda-feira. Cerca de 300 famílias do assentamento Celso Furtado ergueram barracas de lona em frente à sede do Incra, fechando a rua. Eles reclamam que não podem trabalhar com a terra porque a área é de preservação ambiental, precisam de um plano de manejo. Além disso, querem a construção de estradas e a instalação de uma rede de energia elétrica.

Durante a semana tiveram vários encontros com o Incra e também com os órgãos ambientais, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). É necessária a participação de todos para a elaboração do plano de manejo. ?Trabalhamos para favorecer as pessoas. Queremos construir um modelo de manejo da reserva legal no assentamento e esse modelo novo está em nossas mãos?, disse o superintendente. Na quinta-feira, os sem terra levantaram o acampamento em frente a sede do Incra, em Curitiba, e foram embora. Ficou na capital apenas uma comissão que fechou as negociações ontem. 

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