Aproximadamente 500 trabalhadores do Hospital de Clínicas (HC), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), conheceram ontem alternativas para o termo de ajuste do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), que visa substituir terceirizados que não estão em situações previstas pela legislação. No HC, são 1,2 mil funcionários nessa condição. Se depender do documento, até 31 de dezembro todos deverão ser demitidos.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Paraná (Sinditest-PR), Wilson Messias, a categoria estava preocupada por não conhecer as negociações que evitariam as demissões.
“Queríamos saber quais eram as providências e negociações que a UFPR estava fazendo para evitar essas demissões. Por isso a reunião envolvendo a UFPR, HC e Funpar (Fundação da Universidade Federal do Paraná)”, explicou.
De acordo com o reitor da UFPR, Zaki Akel Sobrinho, as negociações já estão acontecendo há mais de um ano. “Não mantemos o HC com menos de 1,2 mil funcionários. Essa demissão geraria um desajuste tremendo na comunidade atendida. Estou em contato direto com Paulo Bernardo (ministro do Planejamento), por isso, estou otimista. Vamos encontrar uma solução”, admitiu.