Malabarismos

Hospitais de Curitiba fazem rodízio para atender vítimas

Os bombeiros do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) estão precisando fazer verdadeiros malabarismos para encaminhar as vítimas aos hospitais de Curitiba. Isso porque nem sempre os estabelecimentos de saúde que atendem emergências na capital estão com as portas abertas para receber as vítimas.

No início da tarde deste sábado, por exemplo, a equipe do Siate que atendeu o motoqueiro ferido na colisão com um ônibus no Tatuquara seguia para o Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, quando foi informada que a instituição “havia parado de atender emergência”. Em seguida, a equipe recebeu a instrução de levar o motoqueiro para o Hospital Cajuru, que entre sexta e sábado também fechou as portas para as emergências.

Segundo o chefe de operações do Corpo de Bombeiros de Curitiba, Luiz Alberto de Lima, esse tipo de situação já entrou para a rotina da corporação. “Aumentou o número de carros em circulação e, naturalmente, os acidentes. Os hospitais ficam abarrotados de pacientes e acaba acontecendo esse tipo de revezamento”, avaliou.

Além desses dois hospitais, o Trabalhador e o Evangélico também ficaram fechadas por cerca de oito horas entre ontem e hoje.