A greve deflagrada na última sexta-feira pelos médicos peritos do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) está prejudicando o atendimento nas gerências de Curitiba e de Londrina. Nas outras três regionais não foram registrados maiores problemas. Na capital, em uma reunião realizada ontem entre a Associação dos Médicos Peritos do Paraná e o INSS, foi firmado um acordo que garante pelo menos o atendimento de 30% dos segurados, o que é exigido pela Justiça. Em todo o Estado atuam 200 médicos peritos e 73 cruzaram o braço ontem. Os médicos não queriam voltar ao trabalho – garantindo 30% do atendimento – alegando a falta de segurança. Para contornar o problema, o atendimento da Região Metropolitana e de Curitiba será centralizado em três agências da capital, onde a segurança será reforçada. Mas só os casos considerados prioritários serão atendidos. Encaixam-se neste perfil pessoas com mais de 60 anos, menores que estejam pedindo benefício assistencial, segurados com dificuldades de locomoção, pessoas de outras cidades que estão em atendimento médico, casos de perícia domiciliar ou hospitalar. A agência localizada na Rua XV de Novembro vai atender seus segurados e também dos municípios de Colombo e São José dos Pinhais. A agência da Visconde de Guarapuava, seus segurados, do posto de atendimento da Vila Hauer e também de Fazenda Rio Grande. A da Cândido Lopes, os próprios segurados, de Araucária e de Colombo. A agência de Paranaguá vai continuar atendendo o litoral.
Interior
Das quatro regionais do INSS do interior do Paraná, apenas na de Londrina a paralisação está prejudicando o atendimento. Lá, das 10 agências, em sete todos os médicos aderiram ao movimento.