Governo vai construir casas de custódia

O governador Roberto Requião determinou, na reunião de ontem da Operação Mãos Limpas, o início imediato de um projeto para a construção de Casas de Custódia, em sistema modular, com capacidade para cem a 120 pessoas, na Região Metropolitana de Curitiba e no interior. O objetivo é ampliar, no prazo máximo de quatro meses, em mais seiscentas vagas a capacidade do sistema penitenciário e reduzir a superlotação das delegacias.

Requião também solicitou ao secretário estadual da Justiça, Aldo Parzianello, um projeto de ampliação na carceragem de cinco delegacias de Curitiba. Será encaminhado ainda, de forma emergencial, um projeto para a construção de unidades prisionais em Umuarama e Guaíra, com capacidade para 150 pessoas cada. Outras 846 vagas já estão garantidas com a ativação da Penitenciária de Ponta Grossa e Metropolitana do Estado (em Piraquara).

A Secretaria da Segurança também vai remanejar policiais para as cadeias do interior. Segundo a procuradora-geral da Justiça, Maria Tereza Uille Gomes, há 1.200 vagas nas cadeias do interior, que podem ser ocupadas com policiamento adequado.

O comandante-geral da PM, coronel David Pancotti, comunicou ao governador que 171 sargentos já estão prontos para substituir os delegados calças-curtas. Outros 84 estão sendo preparados para zerar o atual déficit de 255 municípios sem delegado de polícia. Segundo Requião, para cada calça-curta demitido será aberta uma vaga para funcionário nas penitenciárias de Ponta Grossa e Piraquara.

A procuradora-geral da Justiça informou que até agosto as promotorias de investigação criminal (PICs) de Foz do Iguaçu e de Londrina já estarão funcionando, desenvolvendo um trabalho integrado com as polícias Civil e Militar e com as receitas Estadual e Federal no combate ao crime organizado.

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