Funcionários do IML farão exames de raios-x

Os funcionários do Instituto Médico Legal (IML), em Curitiba, que apresentaram fator reagente positivo ao bacilo da tuberculose, deverão ser submetidos a exames de raios-x do pulmão nos próximos dias. A informação é da diretora de Epidemologia da Secretaria Municipal da Saúde, Karin Luhm, que está acompanhando a suspeita de foco de tuberculose no IML.

De acordo com a médica, o número de casos reatores (pessoas que tiveram algum contato com a doença, mas não desenvolveram os sintomas) passou de doze para dezesseis, mas esse número pode aumentar, já que muitos ainda estão fazendo os exames preliminares.

Conforme informação do diretor-geral do IML, Carlos Ehlke Braga Filho, na quinta-feira eram 23 casos suspeitos, doze com maior probabilidade devido ao reator positivo. Até agora, houve a confirmação de apenas um caso da doença: o de uma auxiliar de necrópsia, que está em tratamento há cerca de um mês.

Segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde, foram registrados no ano passado cerca de 590 casos de tuberculose em Curitiba, sendo que aproximadamente 8% evoluíram para óbito. “É uma doença importante, transmissível e que requer cuidados”, alerta a médica. Segundo ela, a funcionária do IML com a doença confirmada está afastada do trabalho, mas não pelo risco de transmissão a outras pessoas. É que a partir do início do tratamento, em quinze dias a doença deixa de ser transmitida. Todo o tratamento, no entanto, leva cerca de seis meses.

Sobre a transmissão, e a possibilidade de ela ocorrer em ambiente inadequado ? os funcionários do IML alegam más condições de higiene nas instalações do Instituto ?, Karin informou que a doença pode ser transmitida no contato direto, indireto ou em local pouco ventilado. “O fato de ter contato com alguém contaminado não significa, porém, que vamos ficar doentes também”, tranqüiliza.

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