Foz reduz pela metade gastos com coleta de lixo

A Prefeitura de Foz do Iguaçu reduziu pela metade os gastos do município com a coleta de lixo. Na revisão do contrato com a empresa Queiroz Galvão, as despesas com o serviço, que era de R$ 2 milhões mensais na administração passada, caíram para R$ 994,5 mil.

Com esses recursos, o prefeito Paulo Mac Donald Ghisi disse que vai ter condições de melhorar a qualidade de vida da população. "Vamos realizar muitas obras, reconstruir parte da rede escolar que está deficitária, implantar centros de convivência escola/bairro, adquirir uma nova área industrial, a área do autódromo, refazer a rede dos postos de saúde, melhorar o asfalto, recapear as ruas onde têm pedras irregulares e ainda implantar as patrulhas nos bairros para melhorar a segurança", enumerou.

O secretário municipal de Governo, Nilton de Nadai, explicou que os valores praticados pela administração passada não condizem com as planilhas de custos analisadas pela nova gestão. "Os valores estavam bem acima do normal e por isso promovemos o corte no valor do contrato", reforçou. A Queiroz Galvão terá que manter a mesma qualidade dos serviços, sob pena de rompimento do contrato.

MP vai investigar contrato emergencial com a Cavo

O presidente do PPS paranaense, Rubens Bueno, protocolou ontem, no Ministério Público estadual, pedido de investigação da prorrogação do contrato temporário firmado entre a Prefeitura de Curitiba e a empresa Cavo para coleta de lixo na cidade. A representação foi entregue ao procurador-geral de Justiça, Milton Riquelme de Macedo.

A representação sustenta que, se a licitação vencida pela Cavo para coleta de lixo foi suspensa pela Justiça, a Prefeitura não poderia prorrogar o contrato com a empresa, ainda que em caráter temporário. O procurador-geral de Justiça disse que o MP dará prioridade na investigação do assunto. "Trata-se de matéria de grande repercussão social, e o Ministério Público é o guardião dos interesses da sociedade", afirmou Riquelme. Ele disse que entrará em contato com o Ministério Público de São Paulo, para obter subsídios para a apuração, tendo em vista que a Cavo também está sendo investigada pelo MP naquele Estado.

A juíza da Terceira Vara da Fazenda Pública de Curitiba concedeu liminar e suspendeu a contratação da Cavo, além de intimar a Prefeitura, que não apresentou recurso contra a medida. A própria Cavo interpôs agravo de instrumento, apreciado pelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Otto Sponholz, que rejeitou o pedido de cassação da liminar.

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