Forte Apache: 40 anos de diversão

Um dos brinquedos de faroeste mais famosos do mundo e mais apreciados pelas crianças das décadas de 1960 e 1970, o Forte Apache está completando, neste mês de dezembro, quarenta anos de produção ininterrupta no Brasil. Em Curitiba, no bairro Santa Felicidade, vive um dos maiores colecionadores do brinquedo no Brasil: o empresário Marcos de Bem Guazzelli, de 34 anos.

O empresário ganhou de sua avó, aos 5 anos, a primeira peça da coleção, e, de lá para cá, conseguiu juntar cerca de mil peças. “Até hoje compro os brinquedos”, confessa. “É uma paixão que vem de muito tempo e que sempre estou alimentando. Participo de encontros de colecionadores e sempre publico artigos sobre o Forte Apache no site www.galeriadosbrinquedos.hpg.com.br.”

A coleção é guardada dentro de uma estante trancada à chave. Para onde vai, Marcos leva a chave consigo. No trabalho, em cima da mesa de seu escritório, o empresário mantém um álbum com fotos da coleção. “Os brinquedos fizeram parte da infância de muita gente”, lembra. “Várias pessoas que visitam meu escritório e vêem o álbum se emocionam e até esquecem dos assuntos que têm a tratar.”

Entre as raridades que compõem a coleção, Marcos guarda o primeiro Forte Apache vendido no Brasil, no final de 1963. Na parede de casa, ele mantém emolduradas diversas embalagens do brinquedo, tidas por ele como verdadeiras obras de arte. Em uma estante, o empresário guarda diversos livros e revistinhas de contos de faroeste.

História do brinquedo

Tudo começou em 1949, quando um filme com o nome de Forte Apache foi lançado pelo cinema americano. Em 1952, uma série de TV, Rin-tin-tin, também se passava em um local chamado Forte Apache. Em 1953, o brinquedo foi lançado nos EUA, pela empresa Marx. Dez anos depois, chegou ao Brasil trazido pelo espanhol Mariano Lavim. Aqui, começou a ser produzido pela empresa Casablanca. Em 1969, a Casablanca pegou fogo e, algum tempo depois, o brinquedo começou a ser produzido pela empresa Gulliver, que o comercializa até hoje. “O gosto pelo brinquedo passa de geração para geração. Por mais que hoje em dia não sejam mais produzidos tantos filmes de faroeste, o gosto pelo brinquedo permanece”, finaliza Marcos.

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